O Foro de São Paulo foi criado em 1990, momento em que o comunismo internacional vivia o período de maior descrédito desde seu surgimento: economicamente falida pela burocracia corrupta e incompetente que a dirigia, abalada pela política externa de enfrentamento de Reagan e Thatcher, a União Soviética teve de abrir mão de boa parte de sua esfera de influência, e já fazia um ano da queda do vergonhoso Muro de Berlim,
quando Lula e Fidel Castro se reuniram pela primeira vez para reerguer o socialismo a partir da América Latina.
Constituindo uma frente ampla de lideranças de esquerda em todo o subcontinente, o Foro de São Paulo, que se reúne quase todos os anos – e realizou seu XXV Encontro em Caracas –, tem como principal objetivo traçar metas e tomar resoluções a respeito da atuação de todos os partidos que o compõem.
Em pouco mais de uma década desde seu surgimento, o Foro conseguiu eleger – ou impor – presidentes em quase toda a América do Sul (Brasil, Venezuela, Bolívia, Equador, Chile, Uruguai, Argentina e outros), cuja política autoritária, corrupta e desastrosa dominou o subcontinente ao longo de toda a década passada, o que o torna ainda mais uma ameaça às democracias.

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